31 maio 2006

Confusões

Há quem confunda Ensino com Educação.
E também a Justiça com Lei.

Os ignorantes do costume

Conceitos e preconceitos.

Estado rico e dirigentes ricos;

Estado rico e dirigentes pobres;

Estado pobre e dirigentes pobres;

Estado pobre e dirigentes ricos;

Calculo combinatório? Sim!

Probabilidades Iguais? Não!

Porque que é que uma das combinações remete para o conceito de corrupção?

E porque é que nos parece familiar?

Estatísticas

A verdade pode estar escondida por detrás dos números...

Neste Estado Republicano toda a gente faz recolha de dados: INE, Banco Portugal, Ministérios, Secretarias de Estado, Direcções Gerais, Forças Armadas, Forças Policiais, Universidades, Politécnicos, Tribunais, Hospitais, Institutos Públicos, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, etc.

Quando alguém precisa de dados para um trabalho académico surgem as barreiras obscurantistas: Não podemos, são dados privados, estão protegidos, só se..., tem que pedir a..., e assim sucessivamente até a desistência ser inevitável.

Poder-se-ia argumentar que os dados foram recolhidos e tratados a expensas públicas, logo os proprietários somos nós.

Compreendo, respeito, e exijo a salvaguarda da privacidade, a minha e a dos outros.

Mas este Estado esconde-se, e esconde os amigos por detrás desta atitude obscurantista. Não permite que se avaliem muitas das áreas em que o estado é o único jogador, e é também o árbitro.

O obscurantismo está de volta?! Ou nunca se foi embora?


30 maio 2006

Uma dificuldade

Se o Estado é Republicano, porque é que passa a vida reinar connosco?

Desnacionalização?

Privatizem os corta-unhas!

Não gosto de os ver, nem de os ouvir em público.

29 maio 2006

Urbanismo.

Felizmente não sei o que é o Urbanismo.

Porque se soubesse, certamente ainda perceberia menos a sua aplicabilidade ou necessidade, e ando cá desconfiado que a definição está errada!

28 maio 2006

As ilhas

Este fim-de-semana vi um excelente trabalho jornalístico sobre automobilistas, motociclistas, forças policiais e outros seres perversos. Esta abordagem apresentava uma abordagem única, ao mostrar o que todos conhecemos: Todos os utilizadores dessas máquinas do demo são: seres irresponsáveis, criminosos, e nada tementes ao Estado!

Circulam sem capacete, sem cinto de segurança, fora-de-mão, e outras anormalidades do género... como dar entrevistas a jornalistas!

Numa ilha esquecida, onde deve existir apenas um motociclista, umas parcas dezenas condutores de ciclomotores, e uma (no máximo duas) dúzias automobilistas. Numa ilha onde o índice de sinistralidade deve fazer inveja aos melhores desta Europa, e tal é conseguido sem repressão e sem inúteis (mas caras) campanhas rodoviárias.

O jornalista (ou o seu dono) prestou um mau serviço.

26 maio 2006

Ganhámos!

Recordo com satisfação e perplexidade um episódio ocorrido em 20 de Fevereiro de 2005. Um grande amigo telefonou-me e assim que aceitei a chamada ouvi, “Já ganhámos!”. Com alguma calma disse-lhe o meu nome para que suavemente percebesse que se havia equivocado e que eu não estava no grupo dos vencedores, aliás, nestas coisas nunca estou.
Hoje, passada alguma água sob a ponte, apetece-me perguntar: “Então sempre ganhaste?” Não sei qual seria a sua resposta. Talvez lhe pergunte um destes dias...
Sei que muitos se encontram perante um dilema: o meu “grupo” ganhou, mas eu continuo a perder.