22 fevereiro 2005

No dia seguinte -o da ressaca não conta-

Os necrófagos estão reunidos para um repasto.
(para os que não o forem, basta o pasto)

Os comensais:
Como sempre o mundo divide-se em vencidos e vencedores. No terreiro dos vencedores observam-se tiques de arrogância serôdia. O albergue Anacleto está em festa, há dois dias que pelas suas portas e janelas sai um fumo levemente aromático, muita gente “colorida” acorre para uma cerimónia da “Opus”... Euforia... Euforia...
Estão tão “leves” que sistematicamente tropeçam nos moribundos “fascistas”! Eles são tão bem formados e educados que não é possível acreditar que lhes dêem pontapés de ódio, ou sarcasmo! (e a propósito a batina fica-lhes tão bem!)
A maior das minorias, está tão feliz que ainda lhe faltam as palavras! Porquê?
Nunca pensei dizer ou escrever isto: Gostei de ver a “humildade vitoriosa” dos filhos de Estaline.

Les Maitres,

“ Ex-cátedra” fez todos os preparativos e compras (despenseiro), talvez ainda prepare uma sopa fria, ou um creme de “Cenoura”;
O “amigo da Sophia” ficou encarregado de manter o fogo brando, pronto para as necessidades;
O “pequenino Barão” preparou o cocktail para abrir as hostilidades;


E estão a chegar muitas candidaturas para ajudantes de cozinha;

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