O arrastão foi um episódio de justiça poética.
Aqueles que estavam na praia naquele dia, serão uma amostra bem representativa do eleitorado português:
Que preferem a praia, ás cerimonias oficiais;
Que preferem a praia aos actos eleitorais;
Que preferem a telenovela aos debates de ideias;
Que preferem o futebol ao canal parlamento;
Que preferem os jornais desportivos aos outros;
Que preferem a politologia do tremoço à consciência politica;
Que veneram quem a propaganda manda;
Que compram o que não sabem usar;
Que mostram o que não têm;
Que deixam a culpa sozinha no altar;
É poético ver que foram assaltados numa sexta-feira, 10 de Junho dia de Portugal, Camões e das Comunidades... É poético ouvi-los dizer que foram assaltado por membros de uma comunidade minoritária.
É poético ver o presidente da republica ir a um bairro pobre de um concelho onde no último ano assassinaram 3 policias... para falar de tolerância!
É poético ver que isso acontece no mesmo dia em que ocorre uma manifestação de neo-fascistas/neo-nazis (palavras da comunicação social).
É poético ouvir as declarações dos partidos da assembleia sobre estes assuntos!
É poético ver que todos os extremismos são tolerados nesta republica...
Para que esta justiça poética não degenere num triste fado, não deixem que os extremos tomem conta da coisa publica, e alguns estão a caminho...
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